24 de jul. de 2007

O DNA do luxo.

Matéria publicada na Revista L'UOMO Julho/Agosto-2007.

Cada pessoa tem seu próprio conceito de luxo. Para Mademoiselle Chanel " o luxo não é o contrário da pobreza, mas, sim, da vulgaridade". Para o empresário e apresentador João Dória Jr. "luxo é um valor concreto e psicológico; pode ser indispensável, mesmo sendo supérfluo". Existe, no entanto, uma palavra que predomina quando o assunto é esse: exclusividade. Quanto mais exclusivo for, melhor.
Por Bianca Moretto e Viviane Lopes

Eis o desafio: Viva um dia de luxo na maior metrópole do país.
Acorde no WTC de São Paulo depois de uma noite regada a vinho. O sommelier da Enoteca Fasano, Gianni Tartari, sugeriu à LUOMO o Brunello di Montalcino 2001, do produtor Ciro Pacenti. "O Brunello é um ícone da vitivinicultura italiana e o produtor Ciro Pacenti é um brunellista moderno e premiado". A garrafa custa R$ 498,00. Esqueça que está em um hotel, no World Trade Center você escolhe 1 entre os 38 quartos decorados em parceria com artistas da Casa Cor. A diária fica em R$ 1.050,00. Com mais R$ 40,00 você toma café da manhã na cama, um pequeno luxo, válido. Aproveite para se atualizar lendo as notícias nos sites de informação. Para isso não é preciso sair do quarto, o serviço wireless do seu laptop, artigo já acessível inclusive à classe média brasileira, lhe dará o privilégio de ficar algumas horas a mais de roupão. Para melhorar a disposição, vale investir na atividade física. Uma horinha com o personal trainner top de linha do mercado, Felipe Pita, custa em torno de 150 reais. Depois de um banho, com direito a hidromassagem, você vai sentir fome. O carismático maitre e dono do jovem, mas já consagrado restaurante Piselli, elaborou um cardápio digno dos apreciadores da boa gastronomia. Como entrada, vitela em molho de atum. O primeiro prato traz arroz italiano com parmesão, ragu de faisão perfumado com trufas. Para o segundo prato, carne assada no vinho tinto. E torta de maçã com sorvete para adoçar a vida. Este Menu Montagna assinado por Juscelino Pereira custará R$ 98,00 por pessoa. Para fazer a digestão nada melhor do que ir as compras. Ou deveríamos chamar de “saída para investimentos”? Sim, porque a sabedoria popular diz que quem gasta são as mulheres, os homens investem. Mas, para investir é preciso que o objeto de desejo venha com um valor agregado. Afinal, "não existe luxo anônimo, sem autoria. Assim como a assinatura de um pintor conhecido empresta prestígio a uma obra de arte, a grife faz o mesmo com um produto", explica André Cauduro D’Angelo, em seu livro: “Precisar não precisa - Um olhar sobre o consumo de luxo no Brasil”. Se você está convencido a esbanjar dinheiro, sugerimos um passeio de Helicóptero até a H. Stern do Rio de Janeiro. Lá, depois de um day spa com produtos da marca francesa L‘occitane, que por sinal escolheu o Brasil para abrir a sua primeira franquia fora da terra natal, basta descansar os pés em um chinelo de R$ 58.000. Que tal?

AFINAL, DESDE QUANDO O CONCEITO DE LUXO EXISTE?
Para responder à esta pergunta, colaborou conosco a pesquisadora Marie-Óceane Borba, francesa que adotou o nosso país há 7 anos está desenvolvendo um trabalho para descobrir “a construção da identidade de classe por meio do consumo de luxo praticado pelos consumidores da Loja Daslu”.
Marie cita o sociólogo francês Lipovetsky: “o luxo começou com a ausência de previdência dos caçadores-coletores do paleolítico. Eles não tinham acesso a nenhum tipo de esplendor material, mas comiam bastante nas festas, enfeitavam-se, admiravam os ornamentos uns dos outros; esses adornamentos podiam ter um significado sagrado, em reverência aos deuses, ou tribais, como sinalização de pertencer a um determinado clã.” Eles tinham bastante tempo livre e uma alimentação suficiente obtida sem grandes esforços. Por isso, apesar de um nível de vida medíocre, se comparado ao nosso em termos de segurança e conforto, pode se considerar que os homens do paleolítico viviam em uma espécie de abundância material. “O simples fato de não guardar sobras de alimentos para o dia seguinte, da generosidade e da prodigalidade serem aspectos importantes do seu modo de vida, são indícios de luxo, pois o luxo não teria se iniciado com a fabricação de bens caros mas com o espírito de dispêndio”, completa ela. Marie explica que “o luxo tinha, a princípio, um papel muito diferente do que tem agora. Tratava-se de um luxo dádiva, luxo-troca, com base na generosidade. Somente com a aparição do Estado e da consequente noção de classe é que aparece luxo que marca diferença”.
Perguntamos à pesquisadora o que leva o ser humano a investir em artigos de luxo. Diz ela à L’UOMO: “A minha idéia primeira, quando comecei a pesquisa, era do que o consumo de luxo era um sinal distintivo e só. Mas, descobri que é bem mais complexo. Segundo Thorstein Veblen em A teoria da classe ociosa, de 1899, o consumo conspícuo se explica por 3 motivos principais: primeiro, o desejo de sobrepujar os outros em posição pecuniária, e, desta maneira ganhar sua estima e suscitar inveja; segundo, o desejo de maior segurança e conforto e terceiro, o poder dado pela riqueza.
Já para o sociólogo francês G. Lipovetsky, o consumo de bens de luxo se explica por razões emocionais. Ele seria ligado a um sexto sentido, relativo ao tempo. Ele não é restringível a volúpia e a vontade de distinção social. Ele é ligado a uma vontade de desvincular-se do efêmero; existe ainda um desejo de eternidade. Desta forma, o próprio desejo de esbanjar é ligado a vontade de desfrutar de um momento presente intenso, que virá a ser inesquecível, transformando-se assim em eternidade.
"A partir disso, dá para perceber que são vários os motivos de quem compra luxo: a pessoa quer se dar prazer, sabendo que está comprando um objeto de alta qualidade, durabilidada e que tem tradição. Mas, talvez também queira ostentar os logotipos da sua bolsa, roupa, a assinatura do quadro que comprou”, encerra Marie que em breve terá concluído o seu trabalho com índices de pesquisa ainda escassos no Brasil. Vale lembrar que trata-se de um assunto novo no país se comparado ao mercado de consumo de luxo europeu. Investir em uma obra de arte, por exemplo, requer cultura, conhecimento de causa e compreendimento do valor agregado ao objeto. Naquele continente, o mercado de luxo já faz parte do dia-a-dia das pessoas. Por aqui o novo atrai, mas nem é sempre acessível. Isso explica porquê os parcelamentos a longo prazo não são exclusividade das Casas Bahia. Na Daslu, por exemplo, alguns produtos importados são vendidos em até 10 parcelas.

SINÔNIMO DE LUXO
Inaugurado na década de 60, o Iguatemi São Paulo foi o precursor, na América Latina, a trazer a cultura de consumo de luxo para dentro dos shoppings. As estratégias operacionais e comerciais são focadas nos consumidores que estão em busca de segurança e praticidade na hora de investir em produtos de alto padrão. São 330 lojas entre grifes nacionais e internacionais. Uma das alas mais requintadas concentra, em um único espaço, marcas como Empório Armani, Armani Caffé, D&G, Bvulgari, Jeans Hall e Hugo Boss. Em 2005, foi lançado o primeiro cinema “boutique”, com lounge de espera e poltronas reservadas e numeradas, luxo que faz deste um dos cinemas mais caros de São Paulo. “No Iguatemi, as equipes de atendimento, que vão desde a Segurança até o Concierge, contam com profissionais que são constantemente atualizados em Treinamentos. Consideramos todos os detalhes importantes, como a troca diária das flores naturais, o lounge do estacionamento VIP, a perfumação dos ambientes com fragrâncias exclusivas, entre outros. Todos esses instrumentos fazem com que os nossos profissionais e serviços sejam percebidos como diferencial pelo exigente cliente do Iguatemi”, explica Erica Rabecchi, assessora de comunicação do shopping. Para atender aos clientes tops, o shopping Iguatemi criou o sistema The One! Trata-se de um programa de relacionamento que oferece atendimento diferenciado e privilégios. Pertencer a este grupo exclusivo significa usufruir de uma série de serviços, como por exemplo: receber presentes em datas especiais, convites para desfiles e eventos, acesso antecipado aos lançamentos das lojas e do cinema, uma sala de atendimento personalizado, descontos para compra de pacotes de viagem e até de veículos. Para permanecer ativo no programa, o participante deve realizar gastos trimestrais de, pelo menos, R$ 5.000,00 em compras no Shopping, uma média de quatro salários mínimos por mês só em artigos de luxo.

COM TAMANHA DEMANDA NA BUSCA POR QUALIDADE, SOMADO A GLAMOUR, AS GRIFES INTERNACIONAIS SE RENDERAM AO MERCADO BRASILEIRO.
A marca francesa de cosméticos L’occitane acaba de abrir uma franquia em AlphaVille, a primeira fora da França. Sabe-se que grifes como Marcs Jacob, Bottega Veneta e Stella McCartney já têm sondado Carlos Ferreirinha, nome influente no mercado de luxo brasileiro, para fazer investimentos no país. A Dior, por exemplo, que assinou a primeira licença no país em 1958, tem planos de abrir outras lojas fora da Grande Metrópole. Os pré-requisitos para ser representante de uma marca consagrada não são poucos: “Ser graduada, falar idiomas, ter alto nível cultural e entender de moda, além de estar sempre bem informada sobre conhecimentos gerais”. Foi o que nos disse Rosângela Lyra, que é diretora-geral da Dior no Brasil e presidente da Associação dos Lojistas da rua Oscar Freire.
No ano passado, em meio a algumas manifestações populares, Rosangela esteve à frente da reinauguração desta rua que é um dos ícones de glamour em São Paulo. A reforma, que incluiu a retirada de postes e melhoramento das calçadas, custou cerca de 7 milhões de reais e teve o ônus dividido entre lojistas e prefeitura. Há mais de 20 anos à frente da Dior, Rosangela afirma que “o mercado de luxo nos países emergentes sobe a uma proporção maior que nos demais países”. A boa notícia é que não se trata apenas de importação, “o Brasil está começando a fazer produtos de luxo na moda, mas já tem serviços na gastronomia e na hotelaria que servem como exemplo no exterior”. E, não se engane, quando falamos de moda, uma camiseta básica pode ser um artigo de luxo, “isso varia de pessoa para pessoa conforme a situação, a postura e o comportamento”, conclui Rosangela que na ocasião do evento da Oscar Freire disponibilizou a venda de camisetas para ajudar instituições de caridade. Em se falando de filantropia, a Montblanc prefere patrocinar eventos culturais e artísticos. “Diversão e prazer em todos os sentidos, ter tempo para si, para aqueles a quem amamos, para amigos e familiares, é o verdadeiro luxo da vida”, esta é a mensagem da Montblanc segundo a assessoria da marca. Atualmente, 100 anos após a joint venture da pequena companhia manufatureira, os cobiçados produtos Montblanc estão presentes em 260 Boutiques e mais de 9 mil pontos de venda em 70 países ao redor do mundo. A estrela Montblanc brilha nos shoppings e ruas de luxo em todo o planeta. Fazer o bem para o próximo e ter tempo para a família é maravilhoso, mas atender ao seu sonho de consumo, sem nenhuma razão em especial, pode melhorar e muito a sua auto-estima.

Uma viagem ao mundo do silêncio.

Matéria publicada na Revista L'UOMO Julho/Agosto-2007.

O mergulho subaquático é um hobby, ou esporte como dizem alguns, que vem fisgando cada vez mais adeptos. As incontáveis belezas do fundo do mar não são mais tesouros inacessíveis e escondidos. Mergulhar hoje em dia é seguro, fácil e certamente inesquecível. Mergulhe agora nessas águas, por pouco tempo ainda, desconhecidas.
Por Bianca Moretto e Viviane Lopes

Em junho de 2007 completaram-se 10 anos da morte do explorador Jacques Costeau. O francês inventor do SCUBA (Self-Contained Underwater Breathing Aparattus), cilindro com ar comprimido enviado até a boca, foi um marco divisor na história do relacionamento homem-mar. Antes dele, os segredos submarinos eram uma incógnita, o homem conhecia muito pouco das profundezas do mar e de seus habitantes ameaçadores. Jacques Costeau desenvolveu o escafandro autônomo em 1943, junto com o engenheiro Emile Gagnan. Antes disso, para mergulhar, somente com os pesados escafandros ligados por um tubo à superfície.
Desde então, Cousteau começou a mergulhar com a ajuda do seu invento e não parou mais. Desvendou destroços de antigos navios, descobriu diversas espécies e viu belezas inigualáveis. Em 1947 ele alcançou a profundidade recorde de 100 metros. Mas Jacques Costeau fez mais ainda pelo mergulho, além das melhorias na prática, ele divulgou para o mundo todo o que estava descobrindo. Foram dezenas de livros e filmes amplamente vistos e divulgados mundialmente. Um dos mais famosos é, O Mundo do Silêncio de 1956. Jacques Costeau com certeza despertou em milhões de pessoas um desejo: conhecer o fundo do mar.
Com esse mesmo desejo Ricardo Meurer descobriu por acaso o mergulho subaquático, e com ele o fundo do mar, há 25 anos. O primeiro mergulho não foi planejado, um dia na Praia de Guaiba no Guarujá, sem esperar, Ricardo mergulhou com o cilindro de um amigo do seu grupo. "Nessa época era tudo muito mais difícil, os equipamentos grandes e rudimentares. Eram pesados, caros e difíceis de ser encontrados", conta. Dez anos, muitos certificados e mergulhos depois, o mergulhador transformou a paixão em negócio. Montou a empresa Scuba Point, uma das mais conceituadas do mercado brasileiro, que oferece tudo que um mergulhador de primeira viagem ou profissional necessita. O instrutor, empresário e mergulhador, com a experiência de 3.000 mergulhos, deixa apenas um conselho para os iniciantes "não toque em nada que você não conhece". Fora esse pequeno alerta, Ricardo atesta que não há perigos, pois mergulhar "é uma atividade muito segura".

AULAS, BATISMO E ESPECIALIZAÇÃO
Mas nem todos precisam ser como Ricardo, não são necessários 25 anos de experiência para se tornar um mergulhador, muito pelo contrário. O curso básico para mergulho autônomo dura apenas um final de semana. Parece pouco, mas é o tempo suficiente para o aprendizado de aulas práticas e teóricas. O aluno vai aprender sobre a pressão do mar, o ambiente aquático, as reações fisiológicas do corpo embaixo d’água, terá aulas práticas na piscina, etc. O candidato a mergulhador também fará um exame médico para detectar possíveis impossibilidades, que são raras. Num primeiro momento apenas epilepsia ou problemas cardíacos graves impedem a atividade. Casos mais específicos são avaliados individualmente. A idade mínima para o mergulho é de 10 anos, e a máxima não existe, estando com a saúde em dia não há limites.
Ao concluir o curso vem o primeiro mergulho no mar, ou batismo como dizem os mais experientes, e uma carteirinha regulamentada pelo PADI (Professional Association Diving of Instructors), órgão internacional de regulamentação do mergulho. A carteirinha que o aluno recebe do PADI é válida em qualquer lugar do mundo e é igual a de um mergulhador de qualquer outra nacionalidade.
O curso, além de rápido e fácil, não é caro, custa R$ 290 mais a carteirinha de R$ 75. Na Scuba Point o batismo costuma ser em Paraty, porque a cidade oferece águas calmas e cristalinas. O pacote para o final de semana com os quatro primeiros mergulhos sai por R$ 580 com tudo incluso, ônibus, duas diárias, alimentação e equipamento.
Aliás, o equipamento completo é da escola e o novo mergulhador só precisa adquirir o equipamento básico: máscara, snorkel e nadadeiras, que custam a partir de R$ 180. Em mergulhos futuros a pessoa poderá optar por alugar o equipamento ou se preferir, adquirir os mesmos nas lojas especializadas.
Depois do curso básico o novo mergulhador não terá mais limites e pode se especializar em diversas categorias como: naufrágio, cavernas, noturno, profundo, foto submarina, biologia marinha, etc. A especialidade Overhead, por exemplo, treina o mergulhador para ambientes fechados e com teto; a Nitrox, muito útil, aprofunda os conhecimentos sobre mergulhos com percentual de oxigênio mais elevados; a Foto e Video Submarino, ensina a fotografar ou filmar embaixo d'água. O mergulhador pode se informar detalhadamente sobre cada uma das especialidades e descobrir a que mais lhe interessa e se aproxima do seu perfil.
O mergulho também não precisa ficar restrito ao mar, é possível mergulhar em rios, lagos, cavernas, enfim, tudo que tenha água e possa oferecer um mergulho interessante. Se a água de rios e lagos não for tão clara e cristalina quanto a do mar, existem lanternas que ajudam a melhorar a visibilidade. As possibilidades são infinitas, basta usar a criatividade.
Basicamente existem dois tipos de mergulho: o livre e o autônomo. O livre não utiliza aparelhos de respiração e está dividido em snorkeling e apnéia, suspensão momentânea da respiração. O snorkeling pode ser praticado por qualquer pessoa que use o snorkel – uma espécie de óculos de natação com um tubo respiratório acoplado – para respirar enquanto nada e realiza pequenos mergulhos. Já a apnéia exige muito mais preparo, e geralmente é utilizada por caçadores submarinos, para grandes profundidades e tempos longos. Somente pessoas treinadas conseguem utilizar esta técnica. O mergulho autônomo é o mais conhecido, nele a pessoa utiliza aparelhos de respiração subaquática, normalmente um cilindro e um regulador de ar acompanhados de um colete equilibrador.

MELHORES POINTS
No Brasil os melhores lugares e mais procurados são Recife e Fernando de Noronha, uma verdadeira unanimidade entre os mergulhadores. Fora do país a melhor pedida é Cozumel no México, seguido da Ilha Bonaire que fica ao norte da Venezuela. A visita de uma semana para Cozumel ou Fernando de Noronha, pode custar em média US$ 1.800, com passagens e diárias inclusas, sem alimentação. Aliás, a semelhança de valores entre Fernando de Noronha e destinos internacionais tem feito muitos mergulhadores mudar a rota da viagem, já que Fernando de Noronha além de cara, é área de preservação ambiental, o que restringe ainda mais o turismo.
O mercado de mergulho no Brasil cresce num ritmo contínuo em média 10% ao ano. Hoje são 150 mil mergulhadores e quase 1.000 instrutores credenciados. Um verdadeiro incentivo para quem deseja fazer do hobby profissão, para tanto basta fazer cursos profissionalizantes necessários e se tornar instrutor.

FASCÍNIO
Quem também se rendeu ao fascínio do mergulho foi o apresentador Márcio Moraes, seu programa Companhia de Viagem completa 11 anos em outubro de 2007. Ele que também assina uma coluna semana na revista Caras, em entrevista à L'UOMO sugeriu alguns points de mergulho que são imperdíveis. “Neste quesito todo mundo cita Fernando de Noronha, mas Bombinhas, em Santa Catarina, também proporciona bons momentos para a prática.” Cuba, Maragogi, Tahiti e República Dominicana foram alguns dos lugares que mereceram reportagens especiais sobre mergulho. “Um dos momentos mais surpreendentes foi no Tahiti, quando mergulhei com as arraias. A força das nadadeiras contradiz a aparência frágil do peixe”. Formado por Claudio Guardabassi, campeão brasileiro de apnéia, Márcio revela que já levou um susto em alto mar quando voltou à superfície e o barco em que estavam havia sumido. O temor passou rápido, logo o piloto estava de volta, depois de deixar uma tripulante que se sentiu mal. Mas, ficou a lição: “ É preciso respeitar o mar. Mergulhar sozinho jamais. Para mim, mergulhar é intrigante por pensar que quase tudo que vemos na superfície já esteve submerso. Existe um mundo desconhecido lá embaixo que guarda segredos da nossa existência”.
Internet
www.mergulho.com.br
www.brasilmergulho.com.br
www.mergulhomania.com.br
www.scubapoint.com.br